sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A estreira relação de Carybé com a Bahia.

Falar sobre Artes Plásticas na Bahia é ter um argentino naturalizado no Brasil. Não entendeu? Pois bem, estou falando de Hector Julio Páride Bernabó, o imortal Carybé. Recebeu este apelido do Grupo de Escoteiros do Clube do Flamengo, quando mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1938 veio para Salvador e se fixou até o fim da vida.

Fez mais de cinco mil trabalhos entre esculturas, desenhos e esboços. O que chama atenção no trabalho desse artista é a linha, o espaço e o volume basicamente. Um fato curioso, na sua pintura, se dá com a presença de pessoas, animais e objetos dentro de caixas e formatos geométricos, em cantos específicos da tela. Em seu trabalho também é possível destacar diversos murais, os quais estão espalhados pelo mundo: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Montreal, Nova York e Buenos Aires. Ilustrou livros de Jorge Amado e de Gabriel Garcia Marquéz, e recebeu o título de obá de Xangô, posto honorífico do candomblé.

Freqüentador assíduo de terreiros de candomblé, faleceu no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá durante uma sessão sessão, aos 86 anos.

Atualmente é possível encontrar uma parte da obra de Carybé no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. São 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia. Cada prancha apresenta um orixá com suas armas e animal litúrgico. Também é comum encontrarmos algumas representações na cidade das obras de Carybé, outros artistas usaram como base seus desenhos e criaram outros.

Algumas obras de Carybé:

"De Tardinha"

















"Sertão"



"Vadiação"



"Batucada"


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