O nosso primeiro post irá retratar um escritor brasileiro não muito conhecido. Ele é conhecido como Oliveira Silveira.
Nascido no Rio Grande do Sul no município Rosário do Sul em 1941. Formou-se em Letras e Francês, foi pesquisar e historiador, além de ter o mérito como um dos idealizadores do dia 20 de novembro, considerado não só o Dia da Consciência Negra, mas também a data máxima da comunidade negra no Brasil.
Foi o integrante mais projetado do extinto Grupo Palmares, porta-voz da nascente data política para o país, que fazia uma releitura histórica através da adoção de Zumbi dos Palmares como herói nacional. Estava em jogo a desconstrução do mito da liberdade concedida, substituído pela combatividade negra durante todo o período de escravização e pela denúncia da ação do racismo, do preconceito e da discriminação racial no Brasil.
Oliveira Silveira também teve uma bárbara atuação no Movimento Negro através da militância política e da produção literária negra. Escreveu dezenas de livros e vários poemas acerca da vida dos negros no Rio Grande do Sul e sobre a questão negra no geral. Estabeleceu uma união com ativistas culturais e políticos através de sua obra poética, como Pedro Homero, Oswaldo de Camargo, Paulo Colina, Cadernos Negros. Uma coletânea de livros foi publicada na Alemanha e poesias foram registradas em revistas de algumas universidades americanas, além de alguns outros trabalhos terem rodado o mundo.
Até o seu falecimento, colaborava com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) por meio de consultoria acerca da preservação dos clubes negros como patrimônio material e imaterial afro-brasileiro.
Faleceu aos 67 anos, em janeiro de 2009 em decorrência de um câncer.
Livros publicados: Poema sobre Palmares, Banzo Saudade Negra, Pêlo Escuro, Roteiro dos Tantãs, entre outros.
Um poema:
MÃE-PRETA
Filho de branca babujou teu seio,
negrinho berrou e berrou,
sinhá nenhuma amamentou.
Por que não existe mãe-branca?
Por que não existe mãe-branca?
- Mãe branca?
ora já se viu
é muito desaforo!
O blog http://www.negraldeia.blogspot.com/ também era sua dedicação antes de falecer.
Foi o integrante mais projetado do extinto Grupo Palmares, porta-voz da nascente data política para o país, que fazia uma releitura histórica através da adoção de Zumbi dos Palmares como herói nacional. Estava em jogo a desconstrução do mito da liberdade concedida, substituído pela combatividade negra durante todo o período de escravização e pela denúncia da ação do racismo, do preconceito e da discriminação racial no Brasil.
Oliveira Silveira também teve uma bárbara atuação no Movimento Negro através da militância política e da produção literária negra. Escreveu dezenas de livros e vários poemas acerca da vida dos negros no Rio Grande do Sul e sobre a questão negra no geral. Estabeleceu uma união com ativistas culturais e políticos através de sua obra poética, como Pedro Homero, Oswaldo de Camargo, Paulo Colina, Cadernos Negros. Uma coletânea de livros foi publicada na Alemanha e poesias foram registradas em revistas de algumas universidades americanas, além de alguns outros trabalhos terem rodado o mundo.
Até o seu falecimento, colaborava com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) por meio de consultoria acerca da preservação dos clubes negros como patrimônio material e imaterial afro-brasileiro.
Faleceu aos 67 anos, em janeiro de 2009 em decorrência de um câncer.
Livros publicados: Poema sobre Palmares, Banzo Saudade Negra, Pêlo Escuro, Roteiro dos Tantãs, entre outros.
Um poema:
MÃE-PRETA
Filho de branca babujou teu seio,
negrinho berrou e berrou,
sinhá nenhuma amamentou.
Por que não existe mãe-branca?
Por que não existe mãe-branca?
- Mãe branca?
ora já se viu
é muito desaforo!
O blog http://www.negraldeia.blogspot.com/ também era sua dedicação antes de falecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário